domingo, 30 de setembro de 2007

Urucubaca!

Lembram-se daquele filme do Candy Man? Isso, aquele no qual as vítimas repetiam o nome "Candy Man" em frente ao espelho três vezes e invocavam o espírito matador do tal Candy Man, e ele as trucidava em pedacinhos.

Pois é, a Urucubaca em questão é com a Gregória de Matos - A Boca do Inferno. Bastou eu falar dela aqui no Waru que tudo virou de cabeça pra baixo.
A última desgraça foi que, na madrugada de quinta pra sexta, um filho d'uma égua desmamada bêbado bateu na traseira do meu carro. Ao menos não foi um chevetinho, mas sim um new civic de 80 mil reais. Assim o corno deve ter dinheiro pra pagar o prejú...

O cagaço maior era o fato de eu estar sem a carteira de motorista - já que a penúltima das pragas da Boca do Inferno foi eu ter perdido a minha carteira. Dois policiais apareceram do nada. Parece urubu que cheira carniça. Depois de ver tropa de elite, como é que vocês acham que eu tava? Não passava nem alfinete com maionese. Mesmo tendo sido "vítima" no acidente.

A situação em questão sucedeu-se na estrada do Joá, quando eu levava para o hotel Nosefather e Scisors' Maniac, depois de um agradável chopp com quitutes no Devassa da Farme de Amoedo (tinha que dar merda mesmo, não é!?). Ambos haviam vindo do RS a trabalho e me deram o prazer de um encontro. Só não contavam com a maldição da Gregória de Matos.

Preciso me rezar. Alguém conhece um pai de santo do bão por ai!?

domingo, 23 de setembro de 2007

É, tá brabo irmão.

É, não ta fácil não. A Boca do Inferno não só previu um futuro de muita labuta, mas também, de quebra, largou uma urucubaca da braba.
Nesta ultima sexta-feira (ou sábado, sei lá, afinal beirava ou passava da meia-noite), fui agraciado com um episódio que muita gente já passou. E que só aprende depois que quebra a cara. Perdi a carteira. Puuuuutaqueopariu! É isso mesmo, perdi a carteira. Nova - recém dada pela minha namorada. E isto nem é o pior, mas sim, os documentos.
Identidade, Habilitação e CPF. Foi tudo pro brejo. Além, é claro, de cartões de crédito, cheques e dinheiro.
Recentemente, vocês leram por aqui, ajudei Carlos Silva a recuperar sua carteira. Devolvi ao Carlitos a sua vida, pois afinal, sem documentos e sem acesso ao seu rico dinheirinho, não se vive, não é mesmo!?
Pois é, hoje estou eu em estado de indigência. Sem documentos, sem acesso às minhas parcas economias. Queira Deus que alguma alma faça o mesmo por mim, pois ficar assim, com uma mão na frente e outra atrás não tá fácil não...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

GregóriA de Matos - A Boca do Inferno

Acho que o negócio é não falar mesmo de política. Política pra que?
Política não me angaria nem um ou outro comentário no Waru. O negócio é falar mesmo das minhas trapalhadas e desventuras. Da dor de barriga que tive anteontem, e do banheiro do restaurante que tava sem água. Falar do tropeção que dei na rua, e fiquei dois quarteirões olhando pra baixo, até que não houvesse mais chances de trocar olhares com alguém que tenha visto a cena patética.

Ao menos, sei lá por que sorte do acaso, agora o sinal wireless vem até o sofá. De maneira, portanto, que estou livre do martírio da cadeira Luiz XV, que me doía as costas. Resta saber até quando. Alegria de pobre não dura...

Mas, falando nessas cousas, me vem a mente uma outra história. E esta é triste mesmo.
Tínhamos pouco mais de 15 anos. Uma de nossas amigas entrara numa onda mediúnica. De ler mãos, tirar cartas e jogar búzios. Ela também dizia que falava com espíritos (saravá!). Bem, numa dessas sessões de Imagem&Ação, que fazíamos sempre, a noite acabou nessa conversa de arrepios. E ela leu o destino de cada um de nós. Lembro-me como se fosse hoje. Ela pegou minha mão, olhou, olhou, olhou e disse, certeira:

"Você não vai ter nada nessa vida com facilidade. Vai ter que dar muito duro. Dinheiro não virá fácil".

Pena que perdi o contato com ela. De outra forma, ia pedir os números da mega-sena da semana que vem. Êee boca certeira!

O Zé Vurnadino

A atual etapa da política brasileira me faz lembrar muito um interessante requiem de lápide. Lusitano, claro:

"Morreu o Zé Vurnadino,
o mais reles dos sujeitos,
indibíduo muito a-tôa,
ladrão, pirata, assassino,
mas tirando esses d'feitos
era exc'lente p'ssoa."


Se no Senado - "a casa maior do povo" - pode roubar, mentir, chantagear, quem dirá fora de casa...
O que não faltam são exc'lentes p'ssoas por lá. Saudades do bom Zé Vurnadino.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

CPMF - Contribuição Para Mensalão Fixa

Só no nosso país mesmo.
Essa madrugada, foi aprovada pela Comissão da Câmara dos Deputados, a prorrogação da CPMF até 2011.
Repito: 2011.
Foi uma primeira vitória, certamente. Outras deverão vir, para que a CPMF emplaque novamente, e corroa nossos bolsos até tal data.

Entretanto, vamos compreender melhor a "dinâmica econômica" por trás dessa história.
Primeiro, uma retrospectiva:
Em 1993, foi criada com o nome de IPMF (imposto provisório sobre movimentações financeiras), e esfaqueava 0,25% das suas movimentações bancárias, ó leitor. Durou assim até dez/1994.
Em 1996, o governo deu a desculpa de que precisava novamente desta atadura para cobrir os gastos da saúde (de quem?). Sendo assim, foi criada a CPMF (contribuição provisória blá blá blá...). Dessa vez, ela carcomia 0,2% do se rico dinheirinho movimentado.
Em 1999 foi prorrogada até 2002, e aumentou a fatia para 0,38%. Uma bobagem, não é mesmo...
Em 2001 caiu para 0,3%, mas logo voltou pra 0,38%. E, em 2002, foi prorrogada. Em 2004, foi prorrogada de novo e.... agora em 2007, corre o risco de o ser novamente até 2011.

O texto ficou até chato de tantas vezes que a palavra "prorrogada" apareceu. Por preguiça, não fui ao dicionário procurar um sinônimo para ela.

Observe bem, desde 1993 pagamos um imposto provisório. Até 2011, e talvez mais, seguiremos arcando com ele. Estou revendo meu conceito de provisório. Dá próxima vez em que ler uma placa no elevador aqui do prédio, dizendo que está "provisoriamente em manutenção", temerei. 14 anos subindo de escada até o 8o. andar não será fácil...

Deixando de lado o fator tempo, vamos ver o fator eficácia. Era pra salvar a Previdência. Não salvou. Era pra salvar a Saúde. Não salvou. E agora, vai ser pra salvar o que? O Valerioduto, é claro! O Mensalão! Ahhhh... sim. OK.

Garçom, pede a conta. Encerra. Deu pra mim.
O oxiurus aqui vai mordiscar outro ânus...

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Moro, num Pa Tro Pi!

Renan Calheiros foi absolvido.
Nao há nada mais a ser dito.
Jorge Ben já disse tudo:
"Moro, num país tropical..."

Apitaço Aqui, Porradaria Lá e Lula na Suécia

Hahahaha!
Hahahaha!
É mesmo de rir a ponto de ficar com dor de barriga.
O país num lamaçal, porradaria em Brasília às portas da Pizzaria Senado Federal, o mestre pizzaiollo Renan Calheiros ameaçado de ser cassado, e onde está nosso presidente?!
Na Suécia!
Ahhhh....
OBS: Pra completar a desgraça, uniu-se à trupe de palhaços anões aqui da rua o amolador de faca. Aqueeeele, famoso, que toca o hino do Brasil enquanto amola facas... Que vida...

Apitaço Aqui, Porradaria Lá

Enquanto os anões palhaços aqui na minha rua brincam e fazem algazarra, os anões palhaços lá de Brasília saem no pau. Oxiurus valentes, estes da "3a. via".
Raul Jungmann e Fernando Gabeira brincaram de pugilistas. Gabeira se recordou dos tempos de militância e partiu pra cima dos seguranças. Nao se sabe se para dar porrada ou para dar amassos e beijos nos negões. Afinal, em se tratando do Gabeira, eu nao coloco a mão no fogo. Já o Jungmann foi logo batendo num senador. Malandro, foi pra cima dos velhinhos.
É mesmo uma demostraçao do caos que este país está. Tudo encenação. Dentro do Senado deve estar rolando um baita rodízio de pizza. Dos bons!
Em país que tem ACM (que o diabo trema nas bases pois ele morreu e vai reclamar o trono do inferno!) e sua gangue, que adulteraram o painel de votação e depois renunciaram para nao serem cassados;
Em país que tem Jader Barbalho - também presidente do Senado quando renunciou para nao ser cassado (e visitou Renan ontem a noite, em sua residência...);
Em país que se deixa uma votaçao como essa ser feita por voto secreto a portas lacradas, para ninguém, NINGUÉM, saber qual rato de barriga branca votou a favor ou contra;
Em país que tem Lula...
Só podemos observar e rir de tudo isso, como bons vermes.

4 Anões, Forró e Apitaço

Pobre Waru. Ficou um bom tempo abandonado. Mas a chama não se apaga.

Hoje, voltei a escrever. Qual foi o estopim?! ! Guess what!? Estou envolto em pensamentos academicos, estudando pra dedéu, sentando no sofá da sala. Mas algo teima em me incomodar. Um forró chato, contínuo, incômodo, cisma em vir janela a dentro. E alto. Aquele triangulozinho irritante, e um apitaço dos diabos. Mas o que é isso?! Não se tem mais paz? Nem mesmo do oitavo andar?

Não teve jeito, fui ver o que era. Vejam bem, há uma farmácia em frente ao meu prédio. Sei lá eu que gênio publicitário sugeriu a ação que eles estão desenvolvendo. 4 anões, vestidos de palhaço, ao som de forró, fazem graça e bagunça na calçada. Divertindo - ou incomodando - os transeuntes.

Um faz bichinhos para crianças com bolas de gás. Outro apita feito um louco. O terceiro e o quarto, quando não estão fazendo malabares, entregam panfletos. Tudo ao som do mais irritante forró. Ao menos não rolou Banda Calypso. Ainda.

Seria uma ação promocional inocente, ou teria a ver com a votação - HOJE - pela cassação de Renan Calheiros?! Afinal, anões (e suas "pernas de anão"), palhaços (nós, oxiurus) e forró (eeeê ritmo da peste!)... hummm, tem propaganda subliminar aí...