Só no nosso país mesmo.
Essa madrugada, foi aprovada pela Comissão da Câmara dos Deputados, a prorrogação da CPMF até 2011.
Repito: 2011.
Foi uma primeira vitória, certamente. Outras deverão vir, para que a CPMF emplaque novamente, e corroa nossos bolsos até tal data.
Entretanto, vamos compreender melhor a "dinâmica econômica" por trás dessa história.
Entretanto, vamos compreender melhor a "dinâmica econômica" por trás dessa história.
Primeiro, uma retrospectiva:
Em 1993, foi criada com o nome de IPMF (imposto provisório sobre movimentações financeiras), e esfaqueava 0,25% das suas movimentações bancárias, ó leitor. Durou assim até dez/1994.
Em 1996, o governo deu a desculpa de que precisava novamente desta atadura para cobrir os gastos da saúde (de quem?). Sendo assim, foi criada a CPMF (contribuição provisória blá blá blá...). Dessa vez, ela carcomia 0,2% do se rico dinheirinho movimentado.
Em 1999 foi prorrogada até 2002, e aumentou a fatia para 0,38%. Uma bobagem, não é mesmo...
Em 2001 caiu para 0,3%, mas logo voltou pra 0,38%. E, em 2002, foi prorrogada. Em 2004, foi prorrogada de novo e.... agora em 2007, corre o risco de o ser novamente até 2011.
O texto ficou até chato de tantas vezes que a palavra "prorrogada" apareceu. Por preguiça, não fui ao dicionário procurar um sinônimo para ela.
Observe bem, desde 1993 pagamos um imposto provisório. Até 2011, e talvez mais, seguiremos arcando com ele. Estou revendo meu conceito de provisório. Dá próxima vez em que ler uma placa no elevador aqui do prédio, dizendo que está "provisoriamente em manutenção", temerei. 14 anos subindo de escada até o 8o. andar não será fácil...
Deixando de lado o fator tempo, vamos ver o fator eficácia. Era pra salvar a Previdência. Não salvou. Era pra salvar a Saúde. Não salvou. E agora, vai ser pra salvar o que? O Valerioduto, é claro! O Mensalão! Ahhhh... sim. OK.
Garçom, pede a conta. Encerra. Deu pra mim.
O oxiurus aqui vai mordiscar outro ânus...
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