Hoje passei o dia inerte. Estático. Parado. Antes estivesse apenas à toa. Trata-se de um status muito diferente. Estar à toa e estar inerte são coisas completamente distintas. À toa você fica quando está com a vida ganha. Sorrindo feito bobo, aquele sorriso lânguido, que se arrasta pra tudo e pra todos. Como quem estampa na face a frase "acabei de comer a Angelina Jolie". Por sua vez, inerte, estático, parado remetem a outro estado. Fiquei preso, encarcerado, algemado.
Tudo por um compromisso moral comigo mesmo. Fiquei preso em casa, estudando. Caí na besteira de me inscrever no concurso público para a ANP. E o fiz sem ler o edital. Sem saber que, além dos conhecimentos básicos exigidos para o meu cargo de Publicitário, também cobram do sujeito noções tórridas de direito. Administrativo, Constitucional, Regulação do Petróleo sei lá das quantas. Ahhh, quanta baboseira! Pra que? Pra que, eu me pergunto! Logo eu, que agora estou muito satisfeito com meu trabalho. Uso até mesmo terno e gravata! Vejam só! O que posso eu desejar a mais nessa vida?
Pois bem, a resposta é simples. Quero é um acento agudo. Só isso. O famoso chapéuzinho da vovó. Não que esse maldito concurso vá me proporcionar o tão almejado acento. Mas foi a ânsia juvenil de obtê-lo que me meteu nessa enrascada.
Que acento é esse? Ah, muito simples. Um que transforme o segundo E do meu nome de tônico, fechado, para aberto - abertassssso - e agudo.
De Frederico pra Fred é rico.
Tudo por um compromisso moral comigo mesmo. Fiquei preso em casa, estudando. Caí na besteira de me inscrever no concurso público para a ANP. E o fiz sem ler o edital. Sem saber que, além dos conhecimentos básicos exigidos para o meu cargo de Publicitário, também cobram do sujeito noções tórridas de direito. Administrativo, Constitucional, Regulação do Petróleo sei lá das quantas. Ahhh, quanta baboseira! Pra que? Pra que, eu me pergunto! Logo eu, que agora estou muito satisfeito com meu trabalho. Uso até mesmo terno e gravata! Vejam só! O que posso eu desejar a mais nessa vida?
Pois bem, a resposta é simples. Quero é um acento agudo. Só isso. O famoso chapéuzinho da vovó. Não que esse maldito concurso vá me proporcionar o tão almejado acento. Mas foi a ânsia juvenil de obtê-lo que me meteu nessa enrascada.
Que acento é esse? Ah, muito simples. Um que transforme o segundo E do meu nome de tônico, fechado, para aberto - abertassssso - e agudo.
De Frederico pra Fred é rico.