Nestes tempos de escassez de posts, resta-me reproduzir abaixo uma frase muito marcante que lí num blog de um amigo.
"Não tem ninguém que saiba tudo, nem ninguém que não saiba nada: a inteligência está nas conexões."
Valeu ou não valeu a reprodução?
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3 comentários:
Valeu sim.
A esse respeito, me lembro sempre do genial Millôr Fernandes: "Há os que não sabem antropologia e os que ignoram trigonometria. Só de mim ninguém poderá falar nada: minha ignorância não é especializada".
Abraço!
P.S.: Meu avô tinha um exemplar de "Trinta anos de mim mesmo", que tinha todo o tipo de besteira que o Millôr havia feito entre 1942 e 1972. Eu não sei como diabo aquele livro não foi censurado na ditadura; eu sei que saiu. Eu sei também que, das minhas lembranças da casa do meu avô, das mais marcantes está a leitura do "Trinta anos", que é a base do meio jeito de falar bobagem, vejo hoje. Como 80% de mim é falar bobagem, então ele mesmo é muito importante pra mim (outros 10% de mim são pensar em bobagem; outros 5% pensar em sexo; 3% pensar em comer, e 2% em dormir).
P.P.S.: Millôr fez 86 anos há pouco mais de um mês.
P.P.P.S.: Meu avô morreu em outubro de 2000, aos 84. Dele, guardei duas coisas: a navalha e o "Trinta anos".
O Millor é um gênio. Veríssimo também o é. Meu avô, o seu avô, também o foram. E o que seremos nós, daqui 50 anos, quando beirarmos os oitentinha?
Ótimo. Eu precisava de uma refletida pra voltar a encher o Waru de bobagens. Acho que agora engreno a escrever de novo. Vou deixar minha cabeça "marketing thinking" apenas no horário util (?) e dedicar-me a ouvir Grateful Dead enquanto digito devaneios que me satisfazem imensamente. Certamente é deles que vou me orgulhar quando eu tiver os meus 80.
Seremos gênios, obviamente.
Enche essa bagaça de bobagem, que é o que vale a pena.
Abraço!
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