quinta-feira, 28 de junho de 2007

Eu sofro mais do que causo. Sempre.

Tem dias - noites, quero dizer - em que tenho rompantes criativos (ou não). Ultimamente meu dia tem se resumido ao seguinte: pego o meu lap-top (orgulho do pai, que vale oito "pau" mas pelo qual só paguei 2 "pau" - assim mesmo, no singular) e o levo até a sala. Ligo na tomada pois a bateria dura pouco comparado ao numero de horas que ali fico navegando na internet. Aliás, facilidades da vida moderna. Estou me sentido o cara mais esperto do mundo. Não pago mais Internet. O meu superlaptop "promo8X2" tem o tal de wireless conection. Pois bem, por acaso descobri que sentado na maldita cadeira Luiz XV que minha mãe tem na sala o bichinho pega umas 5 redes wireless pela janela. Conecto de um tal Juca (o meu mecenas, que paga a conexão pra eu usar) e fico ali, o dia todo, parasitando a banda larga do Juca e fingindo fazer algo de útil. As vezes sai mesmo algo de útil. Bem, o fato é que, enquanto eu meto feio na banda larga do pobre Juca minhas costas doem um montão. Maldita cadeira Luiz XV de espaldar alto!

Agora a noite percebi que das duas uma. Ou não tenho quase leitores, ou eles são muito tímidos. Até então esse mundo de Blogs pra mim era coisa estranha. Coisa de quem não tem o que fazer e sobra de tempo. Com essa minha "mudança de rumos" o que não tem faltado é tempo. É ai então que entra a descoberta. Estava eu navegando por outros blogs - de desconhecidos mesmo, procurando algo de interessante na vida dos outros - e percebi que nego tem leitor pacaraio! Cada post rende uns 15 comentários. Ou mais. Porra! Me achei o maior meia-boca de todos! Ai então fiquei a refletir e tentar compreender essa carência. O Waru tem pouco mais de um mês. É um fato relevante, já que os tais campeões de audiência (e de comentários) tem anos... Mas, afora esse fato, a culpa TEM que recair nos leitores! Ou eles não existem (provável) ou são tímidos (improvável, pois só conheço sem-vergonha). Bem, podem ser aleijados e não terem dedos para digitar, mas aí é demais. Prefiro crer que não tenho magnetismo nenhum sobre as pessoas. Ou que só falo abobrinhas. Tudo bem provável.

Falando em tempo ocioso e mudança de rumos, me vi numa situação sui generis dia desses. Estávamos discutindo, eu e um grupo de amigos, aonde iríamos bebemorar meu aniversário. Foi nesse contexto que me surge a maior virada de mesa de todos os tempos. Pablo, "o tal historiador cara-de-pau, sem ter o que fazer" me solta a pérola: "- po, vamos comer no Sunsaki". Não bastasse a falta de cabimento entre a fala e o personagem, a situação piora. Eu viro e respondo: "- Sunsaki! Ta maluco! Tenho dinheiro pra isso não"!
A irreverencia dessa situação é a seguinte: Pablo, o tal historiador, meu amigo há, no mínimo, 15 anos, se considerava "bóia-fria intelectual". Culto. Cultíssimo. E duro. Já eu, então estrela emergente do mercado oil&gas era bem chegado a extravagâncias gastronómicas. A situação sempre fora inversa. "Po Pablo, bora lá comer um japonês! Abre essa mão"! Ao que o espartano amigo sempre respondia negativamente.
Nesse final de semana passado, portanto, a mesa virou. O historiador, agora economista, atuante no mercado oil&gas (veja a irreverência!) me chama pra comer o tal japonês e eu - duro - prontamente neguei. Coisas dessa vida. Dessa vez o japa se safou. Mas, não demora, fatiamos ele e comemos cru!

Já que falamos no Pablo, há outro fato referente a ele que devo confessar. Roubei do blog dele meia dúzia de giffs legaiszinhos que vou colocar no Waru. Achei o Waru meio sem vida, meio pretão básico. Precisava de uma cor. Foi isso.

Por fim, apenas pra não me esquecer de voltar a esse assunto depois, quero informa-los de que meu período no sul também foi bem criativo no sentido de Frases de Efeito. Consegui desenvolver um bom número de frases que viraram mote.
Duas delas me recordo agora. Outras, só vou lembrar quando a situação pedir e elas saltarem da minha boca, com vida própria.

"Vivo entre pessoas que não me amam" e "Eu sofro mais do que causo".

Sempre, é claro, esperando compaixão alheia.

Mas, engraçado, a ultima segue sendo verdadeira. Vejam bem, to metendo a mão na banda larga do Juca, mas isso ta me causando uma tremenda dor nas costas!

Better People

Recentemente entrei em mais uma escavação por músicas e bandas desconhecidas pela maioria (dos brasileiros) mas que esbanjam talento. É frequente eu fazer isto. Confesso que gosto de ouvir o que os outros NÃO ouvem. E surpeendê-los com isso.

Bem, nesta recente corrida pelas Minas do Rei Salomão cheguei a um artista australiano chamado Xavier Rudd. (Visite: http://www.xavierrudd.com/).

O som é um folk/rock, baseado na cultura aborígene. Ele segura a bandeira que o Midnight Oil sustentou por anos - contra a exploraçao comercial dos recursos naturias e humanos e a favor da natureza e da vida simples, em comunhão com a Terra. Mas, a sonoridade é quase um reggae. Quase um voz e violão. Um Jack Johnson com mais atitude "roots". Sem falar que o malandro é multi-instrumentista, e toca um Didgeridoo como ninguém. E surfista. Enfim, bom pacas.

Baixei quase tudo do sujeito. Virei fã automaticamente. Mas, em meio a tantas pérolas musicais que o maluco criou, tem uma, do disco mais novo (White Moth) que vale ser transcrita aqui. Diz ele que "entrou em contato com os espíritos da terra e eles sussurraram em seu ouvido essas palavras, para que o cântico seja entoado, penetre nos corações das pessoas, e ajude a salvar a Terra". Isso, é claro, depois de fumar muita maconha.

Mas, a mensagem (e a melodia em si) são lindas e valem a pena uma homenagem.
Com vocês: Xavier Rudd.
Assista o clip e ouça a música aqui http://www.xavierrudd.com/multimedia.php


"Better People"
(White Moth)

People saving whales,
And giving your thanks to our seas,
My respect to the ones in the forest,
Standing up for our old trees

Them giving food to the hungry,
Hope to the needy,
Giving life to a baby,
Giving care for free,'
Cause there is freedom around us,
We have everything we need,
And I will care for you,
'Cause you care for me.
And we all have opinions,
Some of them get through,
But there’s better people,
With more good to do.
Good to do

And what I have could be my search
Or just some words
From my heart
My respect to the ones making changes
For all the lives they’ll give their all

Like
Giving food to the hungry,
Giving hope to the needy,
Giving life to a baby,
Giving care for free,
'Cause there is freedom around us,
We have everything we need,
And I will care for you,
'Cause you care for me.
And we all have opinions,
Some of them get through,
But there’s better people,
With more good to do.
Good to Do

When our world it keeps spinning round and round it goes
Human nature keeps spreading its disease
And our children keep growing up with what they know
From what they teach and what they see
And it’s only a question of the time we have
And the lives that our children need
Cause they can only keep growing up with what they know
And what we teach, and what they see

Like,
Giving food to the hungry,
Hope to the needy,
Giving life to a baby,
Giving care for free,
'Cause there is freedom around us,
We have everything we need,
And I will care for you,
'Cause you care for me.
And we all have opinions,
Some of them get through,
But there’s better people,
With more good to do.
Good to do
Oooo good to do

sábado, 23 de junho de 2007

Brainstorming

Hi Folks.

Esta é a primeira vez em que estou "postando" algo aqui já do Rio de Janeiro. O momento guarda, portanto, certa emoção. Mas, deixemos os assuntos do lado esquerdo do cérebro de lado, por hora.
Venho dividir alguns pensamentos e fatos curiosos que tive a oportunidade de vivenciar esses dias.

1°) Fiz a minha tão aguardada mudança. Aliás, fiz não, a vi ser feita, e ainda pela metade. Minhas humildes posses foram... mas ainda nao chegaram. Dessa experiência tirei uma lição. Jamais, jamais VEJA sua mudança ser feita. Ser carregada. Empacote tudo com o capricho devido às SUAS coisas, que você tanto gosta e tanto se esforçou para ter, e SAIA DE CASA. Deixe, no máximo, um bilhete pros sujeitos da transportadora. "Por favor, tenham cuidado". No máximo. Nao tente ser autoritário ou acreditar que, por estar pagando, eles devem a você, e a às suas coisas, mais respeito do que mostram a um latão de lixo. Ser "chato" com eles nesse momento o coloca numa situação tão delicada quanto reclamar do seu prato ao garçom no restaurante. Vai voltar cuspido...
Resumindo, empacote suas coisas a prova de hecatombe e reze para que nada aconteça. Infelizmente eu aprendi na marra e fiquei pra ver o "carregamento". Um caos. As caixas escrito "frágil" são tratadas com o mesmo desdém das que nao tem tal rótulo. As mais leves, que você havia, zelosamente, colocado em cima das mais pesadas, passam, em segundos, a aguentar todo o peso daquelas que precisam de dois matutos pra tirar do chão. Enfim, um caos.
A coroação: tudo foi carregado num caminhão de caçamba aberta. Pro meu desespero, minutos após partir lá de casa começou a chover...
Sendo assim, lição pro resto da vida. Contrate, empacote com muito zelo, saia de casa e nao veja nada. Reze, apenas.

PS.: (Ainda estou rezando. Quando chegar aqui em casa as 13 caixas - que número, ainda por cima - eu vos comunico). Amém.

2º) Estávamos ontem, numa mesa de bar, e o debate chegou, a certo ponto da noite, no "Axioma de Manson". Pra quem nao o conhece trata-se de uma teoria - que juro que ajudei a desenvolver, sendo o tal Manson apenas uma figura alegórica pra dar peso e credibilidade ao teorema - que prega:
"O grau de desenvolvimento de um país é inversamente proporcional à disponibilidade do sexo feminino ao acasalamento descompromissado".
Trocando em miúdos é o seguinte: Quanto mais difícil levar uma mulher pra cama, mais desenvolvido é o país.
Este teorema ainda pode levar em consideração a qualidade da mulher. Vamos usar o artifício da exemplificação para facilitar. Uma londrina gordinha, sem jeito, sardenta, com cabelo no sovaco, branquela e sem sal sai mais caro prum londrino levar pra cama do que uma carioca sarada, lasciva, corpo do pecado, morena de praia, marquinha de biquíni, cabelos de chapinha devidamente alisados e alourados, que formam a visão do paraíso pra muitos representa em gastos para um cidadão do Rio de Janeiro traçar.
Sendo, assim, é fácil perceber por que os ingleses são tão mais avançados sócio-economicamente do que os brasileiros. Um inglês, para conseguir um exemplar equivalente a tal carioca acima, em sua terra natal, vai precisar de uma Ferrari, uma coleção de ternos Armani, um belíssimo apartamento com vista pro Tamisa, além de uma série de visitas a restaurantes caríssimos. Isso move a economia do país pra frente.
Já no Brasil, como relatado ontem, na mesma mesa de bar, basta o seguinte diálogo (verídico):
"Po gata, seu escórnio é show (sic)". Em questão de minutos o casal estava aos amassos.

3º) Passei por dias de pouca fé. Duvidando de minha decisão. Acredito ser normal.
Durante esta fase acometeram-me algumas dúvidas. Como meu aniversário se aproxima, tais dúvidas centram-se ao redor desta data.
Por que, raios, fui nascer num dia 24? Seria uma provocação? Pra que um dia que leva a tantas brincadeiras jocosas, eu me pergunto...
Me questiono também em relação ao maldito signo de Câncer, que a data de 24/06 me proporciona. Com tantos nomes de signos agradáveis, como Libra, Aquários, Sagitário, Touro, etc, por que foi me caber justo Câncer? Logo este, cujo nome remete a tão sofrida doença, eu me pergunto...
Por fim, o nome Frederico, que começa com F, sempre me deu o privilégio de estar posicionado na chamada do colégio por volta do fatídico número 24... Mais provações para um jovem adolescente. Passei o primeiro e o segundo graus inteiros ouvindo gozações. 11 anos suportando isso...

Deve ter feito de mim um homem mais forte e seguro. Espero...

4º) Pra relaxar, ontem li um anúncio no jornal "O Globo". Termas Âncora do Recreio convida para a "Noite do Peão Boiadeiro". "Venha pular a cerca conosco".
Impagável...

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Scissors' Maniac, The Compressed and Nosefather.

Scissors' Maniac, The Compressed and Nosefather: A "maníaca da tesoura", a "comprimida" e "nosefather".

Sim, é isso. Terminologia "dança-com-lobos" pra vcs. Por hora.
Apenas pelo protesto de hoje, venho ao Waru torná-los personagens da crônica da minha vida. Ou deveria dizer fábula? Ou deveria dizer Nossa Vida?
Bem, vocês são mais presentes do que podem imaginar. Assim como o óbvio, que está debaixo do nosso nariz, frequentemente deixamos de falar ou comentar daquilo, ou daqueles, que mais estao próximos. Dos amigos. Eles fazem tamanha parte do cotidiano que muitas vezes passam desapercebidos, como ninjas invisíveis sobre caixas de som no meio da sala. Você o vê ali, mas ao mesmo tempo ele é paisagem. Ele sempre está ali, no back burn da memória.
Evidentemente, no futuro breve, irei dedicar posts exclusivos a tais personagens. Por hora vou me ater aos codinomes.

Scissors' Maniac: A "maníaca da tesoura" é incomparável. Majestosa. E, ao mesmo tempo, intempestiva. Justamente, com um codinome ameaçador desses, nao poderia deixar de ser um pavio aceso, correndo em direçao a dinamite. De explosão iminente. Sem dúvida, de um magnetismo gargantuesco. Scissors' Maniac parece a rainha de um reino distante. Altiva, imponente, superior. Não obstante, pra mim é tão humana, tão frágil, tão meiga. Tem um papel importantíssimo na nesta ópera, que, certamente, nao acabará neste ato.

The Compressed: A "comprimida" até ontem era uma aspirina. Quietinha, na dela, bem tranquilinha. Sempre resolvendo as dores de cabeça e mal-estares presente, mas nunca levando os louros, afinal "era só uma aspirina". Mas é uma aspirina efervescente. Por dentro tava que era uma ebuliçao só. Contra o mundo e contra (quase) todos. Recentemente, ouvi rumores de que saiu do estado de compressão e resolveu ser a pedra no sapato dos injustos. Sua cruzada será longa e amarga, mas ela triunfará. Desejo-te Muito Sucesso e lembre-se: aspirina é branca sempre, nao fica vermelha!

"Nosefather". Bem, esse aí o codinome tem várias conotaçoes. Guarda relaçoes com "the godfather", que ele adora. Provém, também, do seu nariz avantajado, com o qual sempre impliquei. Com carinho, claro. E com a palavra father. Afinal, o sujeito é pai de duas lindas crianças. Nosefather tem pinta de comportado mas é bem saidinho. Quando em foro amigo se solta que é uma borboleta. Fala bobagens e arrisca comentários de pouco pudor. Tem um coraçao de ouro e merece ser presidente do Brasil.


Talvez este tenha sido o post mais insólito de todos. Porém, sincero. Já dizia algum sábio que pessoas medíocres falam de pessoas. Pessoas normais falam de fatos. Pessoas superiores falam de idéias. OK, eu havia me atido a fatos até entao. Portanto, estava no plano da normalidade. Mas, para esses aí eu me aceito um medíocre. Até por que, para os amigos tudo. Para os desconhecidos a lei. Para os inimigos a lei, conforme minha interpretaçao. Grande Getúlio Vargas!

Durmam bem, meus amigos.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Promessa cumprida. Surf's up tonight.

No início, tudo eram acordes de guitarra. Uma guitarrinha tocada meio gajang... catchy style... e assim me amarrei no som do Warumpi. Devo esta descoberta maravilhosa - que de tão marcante deu origem ao nome do blog - Waru - a Michelle, então estagiária, lá finada empresa. Bem, prometi a ela que, em retribuiçao ao seu doce gesto de me gravar um CD do Warumpi, sabendo que eu era fanático por rock (eminentemente, nesta fase, surf music), lhe faria o mesmo. Gravaria um CD de surf music para ela. Bem, ontem cumpri e promessa e hoje o fiz ser levado as suas maos.
Menos um peso na consciencia.
Ficou foi boa a coletânea. Tenho grandes dificuldades em fazer uma coletânea em 20 musicas. Coisa difícil optar por 20 pérolas em meio a tanto som fenomenal. Na maioria das vezes me rendo e gravo um longo CD de mp3 pro felizardo, contendo no minimo 50 musicas.
Mas dessa vez me forcei a seguir a linha. Retribuí na mesma nobre moeda.
Só pra vcs sentirem um gostinho, inclui sucessos dos Hoodoo Gurus, Australian Crawl, v. Spy V. Spy, Men as Work, Ganggajang, Xavier Rudd, The Beautiful Girls e Midnight Oil. Nada mainstream dessas bandas. Só as pérolas esquecidas no fundo do oceano...
I hope you enjoy it!

Tempestade!

"Hey Captain, there's a storm coming up ahead..."
Nao sei de que filme saiu esta fala. Nem mesmo sei se é de algum filme ou fruto da minha mente (cinematográfica).
Mas, o fato é que tempestade é a melhor palavra pra definir o atual momento.
Primeiramente por que há 7 dias ininterruptos que chove em Porto Alegre e arredores. Há uma semana atrás, o tempo tava tão úmido que fui parar no Hospital com bronquite ou coisa do genero. A cor do catarro ficara cada hora mais escura e bizarra e eu seguia me tratando com própoliszinho... Nao fosse minha mulher (e as ordens da sogra) eu nao iria para o hospital. E, consequentemente, nao teria me curado. Foi nebolizaçao e anti-biótico de cara... Mas passou. Acho.
Outro motivo para a surpreendente adequaçao da palavra tempestade é o passo como as coisas estão andando. Tava tudo num rolo, numa tremenda estagnaçao... como as nuvens que se acumulam antes da tempestade. Devagarinho o céu vai escurecendo, as nuvens se acumulam (por isso o nome de cumulus?), a claridade vai dando lugar a escuridão, um vento sorrateiro sopra levando papeis e sujeira , de repente CABRUUUUM!!! E a água desce impiedosa. Foi (está sendo) assim. Ninguem comprava nada das minhas tralhas, ninguém dava ofertas decentes, as respostas eram lentas e demoradas, nao tinha perspectiva de quando conseguiria me livrar dos meus parcos bens e me mandar... De repente, um comprou daqui, a sogra levou dali, um amigo pegou acolá e VUPT! Apartamento vazio, ou quase. Tá fazendo eco aqui dentro. Nao tenho mais TV pra ver, logo, me sobra tempo (e forçada inspiraçao) pra todas as exploraçoes internéticas. Nao sei, efetivamente, o motivo de escrever tao pouco neste Blog. Talvez por te-lo criado com a intençao de relatar minha aventuras no exterior, e ainda estou por aqui. Nao só no Brasil, mas ainda em Porto Alegre...
Bem, meus planos nao estavam errados. Um mes seria necessário pra colocar tudo em ordem e me arrancar. 18/05 eu saí da tal empresa (advertência da Bibiana! Eu havia, realmente, colocado o nome da dita cuja). 18/06 é meu prazo pra voltar pro Rio. Hoje é dia 14... the deadline is comin'.
Acabo de receber caixas de papelão, fita e plástico bolha (muito plástico bolha. Nao, calma, calma, muuuuuuuuuito plástico bolha). Hahahaha! Uhuuul! Let the madness begin!!! Vou começar a desconstruir o apartamento e empacotá-lo em plástico bolha e papelão. And that feels good!!!
That's the Storm!! E agora, tudo vai numa enxurrada só! Sabado tio Marcos (tio da Caren) vem pegar as coisas que a sogra arrematou, amanha -sexta - devo me livrar do sofá-cama e da geladeira e o armário vai quando a empresa de transporte vier pegar as tralhas empacotadas. Acredito que amanha também. Logo, Sabado, a essa hora (18:15h) o ap só terá eu, esse lap top e uma mala.
Let's do it! And let it rain!!!!!! Cabrum!!! CABRUM!!!!

domingo, 3 de junho de 2007

Sopas Vono e os Cães Salsicha

Mais um final de semana. Mais um com minha adorável mulher Caren Ludwig. Menos um em Porto Alegre. Mas, deixando de lado os sentimentos flutuantes no ar neste sabado e domingo, gostaria de compartilhar duas descobertas recentes.
Primeira delas: Sopas Vono. Ca-ra-co-lhes!! Bom demais! Vício imediato. Meu e da Caren. Não sei se e já havia comentado, mas nos 2 anos e meio aqui no sul meu fogão jamais foi ligado. Nunca comprei gás. Nunca cozinhei em casa. Exceto, é claro, as receitas que sao possíveis de serem feitas em um forninho elétrico, como todo tipo de sanduiche e pizzas pré-prontas. Minhas especialidades.
Bem, o fato é, neste final de semana ela me deu um rabo-quente. Acalmem-se, não-gauchos! Rabo-quente, apesar das inúmeras possíveis interpretaçoes, nada mais é do que um aquecedor de líquidos. Água, eminentemente. É um fio, que se liga na tomada, com um resistência na outra ponta. Usado principalmente para aquecer água para o famoso chimarrão. O rabo-quente me trouxe outra felicidade. Aquecer agua para a sopinha Vono. A sopinha Vono é servida em uma caneca. Basta colocar o conteúdo de um saquinho e despejar agua quente - aquecida pelo rabicó. E voilá! Uma deliciosa sopinha, com direito até mesmo a croutons, em um determinado sabor. Fenomenal! Palmas para os inventores da comida instantânea. Praquele japa, criador da Nissin que morreu recentemente e para o velhinho americano, também falecido recém, que criou as comidas instantâneas Quaker.
Basta adicionar água, direto do rabo-quente. Sem trocadinhos!

Segunda desoberta. Atençao! Segundo minha mulher, Caren, os cães salsicha tem um plano escamoteado de Dominaçao Mundial. Realmente, há três finais de semana que curtimos raios solares nos disputados gramados do Parque da Redenção - em Porto Alegre. Lá, pessoas desfilam casacos, penteados estranhos, óculos-escuros (quanto maior mais fashion), e seus cães. É uma míriade de cachorros. Mas, a maioria absoluta, são os caes salsicha. Eles vem em pares, trios, ou sozinhos. Hoje nos deparamos com um salsicha segurando a coleira de outro salsicha. E os dois passeavam solenemente pelos gramados, em meio ao pessoal. Eles sao sorrateiros e se fingem de bons garotos. Mas atençao, eles querem a Dominaçao.
"Atention all Planets of the Solar Federation. We Have Assumed Control!"

Cheers!