Entrementes...
- A minha mudança não chegou;
- "Nosefather" ainda não me pagou o rack que adquiriu da minha pessoa;
- "The Compressed" finalmente avisou a Michelle que o Waru existia e que o nome era em homenagem ao seu doce gesto de me apresentar a Warumpi Band;
- "Scissor's Maniac" anda sumida;
- Mar Flo casou-se no sábado passado com Lu. Felicidades ao casal;
- Dudu continua sendo um ótimo amigo quando presente, porém um péssimo quando ausente, visto que é o maior de todos os tratantes e fura 9 a cada dez compromissos;
- No RS faz 6 graus e no RJ faz 25, de maneira que não consigo convencer a Caren a trazer biquínis;
- Voltei a correr (caminhar...) na praia e fazer exercícios regularmente (dia sim, semana não, dia sim, semana não...);
- Fernandinha Tolerância Zero (F.T.P. daqui pra frente) passeia pela Europa em clima de lua-de-mel;
- Renan Calheiros está a cada dia mais perto de chamar todo o Brasil prum rodízio de pizzas;
- Lula liberou a verba que faltava pra marinha construir um submarino nuclear e deu um empurraozinho para Angra 3 sair;
- Faltam 2 dias pro inicio do Pan no Rio;
- Estudo do Banco Mundial (Bird) afirma que o nível de corrupção no Brasil é o maior em dez anos. (E a popularidade de Lula sobe, impressionante...);
- O Brasil foi pra final da Copa América, depois de amargar num joguinho contra o Uruguai, decidido nos penaltis;
- E eu? bem, eu continuo me sentindo um oxiurus. E também sigo com dores nas costas por conta dessa maldita cadeira Luiz XV.
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quarta-feira, 11 de julho de 2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
Velho Novo Mundo
Pra algumas pessoas é absolutamente impensável. Pra outras, é até possível. Há quem, no entanto, encare como um alívio. Pra mim não é nada disso. É só mais um passo. Voltar pra casa de papai e mamãe (no meu caso, só mamãe) após ter vivido anos sozinho. E longe.
Num dia você tem apartamento, carro, dinheiro e independência. No outro você tem somente o seu bom e velho quarto. Antes você chegava tarde e não tinha ninguém pra reclamar que você faz barulho de madrugada. Porém, saía cedo e não tinha ninguém pra te desejar bom dia. Ninguém em casa preocupado por que você tava na rua, não avisou que voltava tarde e ainda não ligou. Mas também ninguém pra incomodar naquela hora inconveniente. Enfim, ônus e bônus. Assim é a vida.
E o que sobra? O bom e velho quarto. Tenho uma relação muito estreita com esse cômodo. Afinal, acho que vivi aqui uns 20 anos da minha vida. Quase 2/3 de toda ela. Ele não mudou muito desde a adolescência pra cá. O armário sempre foi o mesmo. Reformado e alterado, mas o mesmo. Engraçado como gosto dele. Ocupa toda uma parede, e, depois da reformo, ganhou portas de fórmica preta e acabamento em madeira clara. Puxadores elegantes e pretos também. Vocês podem não gostar do pretume, mas eu gosto. É elegante. Quase minimalista. Na mesma reforma mandamos fazer uma cama também preta com acabamento em madeira. É de solteiro, infelizmente. Aliás, um dos maiores desafios é me acostumar novamente a uma caminha estreita. Mas é boa, muito boa. Acima dela duas prateleiras reforçadas. Criadas a base de Toddy. Imaginem a cor? Isso, pretas. Com acabamento em madeira clara. Elas tinham que ser fortes pois sobre elas repousavam, além do aparelho de som e 4 caixas acústicas, uma grande coleção de CDs. Hoje estão vazias. Só o velho aparelho carrossel que já não funciona. Estou aguardando chegar a mudança – que, pasmem, ainda não veio – pra dar um fim nele. Ainda nesta parede fica um xodó. Um surrado quadro de cortiça. Desses que todo adolescente já teve no quarto. Repleto de fotos. Fotos antigas. Da época em que ainda se mandava revelar. Logo, estão todas amareladas, ou num tom puxado pro sépia. Efeito do tempo. Seguindo, vem a parede que tem o janelão. Está toda coberta por persianas brancas, bem ao estilo escritório. Só no canto direito, que escapa à persiana, descansa um pôster meu ainda bebe. Rechonchudo, cabelos de anjinho, castanho avermelhados. A mesma carinha, diz minha mãe. Abaixo da janela, a escrivaninha. É onde estou sentado agora. De frente pra janela, laptop aberto, janela fechada. A ultima parede é onde fica um móvel grande, comprido, cujo nome não sei. A cor também é preta. E NÃO, o meu quarto não tem ar fúnebre. É muito elegante. Nesse móvel tem mais um computador, toda a parafernália que se liga a ele como impressora, scanner, etc. Além de muitos livros. Essa parede é toda coberta por uma bandeia do Brasil enorme. Enorme. Minha homenagem à pátria. No canto há uma televisão presa num negócio muito famoso nos anos 80. O tal de girovisão. É uma forma de ganhar espaço aonde não se tem. Prende-se a TV no alto, na parede, feito um xaxim de planta. No chão, dois tapetes complementam este ambiente mágico que por tantos anos foi, e agora volta a ser, o meu mundo. Os tapetes tem a função de não deixar a cadeira do computador e a da escrivaninha arranharem o chão, mas, curiosamente, eles nunca estão corretamente debaixo delas.
Enfim, este é o meu Velho Novo Mundo. Aqui já me tranquei pra desenhar, estudar, pra ouvir musica alta, pra falar de madrugada com namorada, pra ver filme de sacanagem, pra chorar e pra rir. Eu e esses móveis. Esses badulaques. Sei a origem de cada marca no chão, cada arranhão, cada risco, cada detalhe. Fui eu quem os fez. Neste quarto está assim, eternizada no tempo, a minha vida. Impressa nestas marcas que só eu entendo. Uma linha do tempo invisível. E agora, como se não houvesse escapatória, é pra cá que eu volto. Teria sido um plano calculado pelos objetos que eu havia deixado para trás? Por estes móveis que por tantos anos usei? Por esta cama em que eu dormia?
Muitos de vocês já devem ter lido um excelente livro de Carlos Heitor Cony. ‘Quase Memória’. Nele Cony tem um reencontro com seu pai. Através de um misterioso pacote recebido por ele, sem remetente, Cony reconhece inúmeros signos que o levam a crer que o pacote havia sido feito, embrulhado, escrito e remetido pelo seu próprio pai, já falecido. Mas como podia? É um exercício de memória do escritor. Ele encontra traços de seu pai em casa dobra do pacote, cada letra escrita à caneta tinteiro, cada borrão, o barbante, o peso do embrulho e a cor do papel pardo. E assim, cada signo remetendo a uma memória de seu falecido pai, o escritor tem um lindo reencontro com suas próprias memórias da época de garoto. Um reencontro com seu passado. O paralelismo é tátil. Posso sentir as memórias saltando. Ao deslizar os dedos sobre estas paredes, ao levantar e abaixar a persiana, ao abrir uma porta do armário, uma recordação me vem à cabeça quase que imediatamente. Diferentemente de Cony, estou reencontrando a mim mesmo. Minha história, que por pouco mais de um par de anos aqui ficou adormecida. Aguardando e conspirando o meu retorno.
É bom estar de volta. Muito bom.
Num dia você tem apartamento, carro, dinheiro e independência. No outro você tem somente o seu bom e velho quarto. Antes você chegava tarde e não tinha ninguém pra reclamar que você faz barulho de madrugada. Porém, saía cedo e não tinha ninguém pra te desejar bom dia. Ninguém em casa preocupado por que você tava na rua, não avisou que voltava tarde e ainda não ligou. Mas também ninguém pra incomodar naquela hora inconveniente. Enfim, ônus e bônus. Assim é a vida.
E o que sobra? O bom e velho quarto. Tenho uma relação muito estreita com esse cômodo. Afinal, acho que vivi aqui uns 20 anos da minha vida. Quase 2/3 de toda ela. Ele não mudou muito desde a adolescência pra cá. O armário sempre foi o mesmo. Reformado e alterado, mas o mesmo. Engraçado como gosto dele. Ocupa toda uma parede, e, depois da reformo, ganhou portas de fórmica preta e acabamento em madeira clara. Puxadores elegantes e pretos também. Vocês podem não gostar do pretume, mas eu gosto. É elegante. Quase minimalista. Na mesma reforma mandamos fazer uma cama também preta com acabamento em madeira. É de solteiro, infelizmente. Aliás, um dos maiores desafios é me acostumar novamente a uma caminha estreita. Mas é boa, muito boa. Acima dela duas prateleiras reforçadas. Criadas a base de Toddy. Imaginem a cor? Isso, pretas. Com acabamento em madeira clara. Elas tinham que ser fortes pois sobre elas repousavam, além do aparelho de som e 4 caixas acústicas, uma grande coleção de CDs. Hoje estão vazias. Só o velho aparelho carrossel que já não funciona. Estou aguardando chegar a mudança – que, pasmem, ainda não veio – pra dar um fim nele. Ainda nesta parede fica um xodó. Um surrado quadro de cortiça. Desses que todo adolescente já teve no quarto. Repleto de fotos. Fotos antigas. Da época em que ainda se mandava revelar. Logo, estão todas amareladas, ou num tom puxado pro sépia. Efeito do tempo. Seguindo, vem a parede que tem o janelão. Está toda coberta por persianas brancas, bem ao estilo escritório. Só no canto direito, que escapa à persiana, descansa um pôster meu ainda bebe. Rechonchudo, cabelos de anjinho, castanho avermelhados. A mesma carinha, diz minha mãe. Abaixo da janela, a escrivaninha. É onde estou sentado agora. De frente pra janela, laptop aberto, janela fechada. A ultima parede é onde fica um móvel grande, comprido, cujo nome não sei. A cor também é preta. E NÃO, o meu quarto não tem ar fúnebre. É muito elegante. Nesse móvel tem mais um computador, toda a parafernália que se liga a ele como impressora, scanner, etc. Além de muitos livros. Essa parede é toda coberta por uma bandeia do Brasil enorme. Enorme. Minha homenagem à pátria. No canto há uma televisão presa num negócio muito famoso nos anos 80. O tal de girovisão. É uma forma de ganhar espaço aonde não se tem. Prende-se a TV no alto, na parede, feito um xaxim de planta. No chão, dois tapetes complementam este ambiente mágico que por tantos anos foi, e agora volta a ser, o meu mundo. Os tapetes tem a função de não deixar a cadeira do computador e a da escrivaninha arranharem o chão, mas, curiosamente, eles nunca estão corretamente debaixo delas.
Enfim, este é o meu Velho Novo Mundo. Aqui já me tranquei pra desenhar, estudar, pra ouvir musica alta, pra falar de madrugada com namorada, pra ver filme de sacanagem, pra chorar e pra rir. Eu e esses móveis. Esses badulaques. Sei a origem de cada marca no chão, cada arranhão, cada risco, cada detalhe. Fui eu quem os fez. Neste quarto está assim, eternizada no tempo, a minha vida. Impressa nestas marcas que só eu entendo. Uma linha do tempo invisível. E agora, como se não houvesse escapatória, é pra cá que eu volto. Teria sido um plano calculado pelos objetos que eu havia deixado para trás? Por estes móveis que por tantos anos usei? Por esta cama em que eu dormia?
Muitos de vocês já devem ter lido um excelente livro de Carlos Heitor Cony. ‘Quase Memória’. Nele Cony tem um reencontro com seu pai. Através de um misterioso pacote recebido por ele, sem remetente, Cony reconhece inúmeros signos que o levam a crer que o pacote havia sido feito, embrulhado, escrito e remetido pelo seu próprio pai, já falecido. Mas como podia? É um exercício de memória do escritor. Ele encontra traços de seu pai em casa dobra do pacote, cada letra escrita à caneta tinteiro, cada borrão, o barbante, o peso do embrulho e a cor do papel pardo. E assim, cada signo remetendo a uma memória de seu falecido pai, o escritor tem um lindo reencontro com suas próprias memórias da época de garoto. Um reencontro com seu passado. O paralelismo é tátil. Posso sentir as memórias saltando. Ao deslizar os dedos sobre estas paredes, ao levantar e abaixar a persiana, ao abrir uma porta do armário, uma recordação me vem à cabeça quase que imediatamente. Diferentemente de Cony, estou reencontrando a mim mesmo. Minha história, que por pouco mais de um par de anos aqui ficou adormecida. Aguardando e conspirando o meu retorno.
É bom estar de volta. Muito bom.
sábado, 23 de junho de 2007
Brainstorming
Hi Folks.
Esta é a primeira vez em que estou "postando" algo aqui já do Rio de Janeiro. O momento guarda, portanto, certa emoção. Mas, deixemos os assuntos do lado esquerdo do cérebro de lado, por hora.
Venho dividir alguns pensamentos e fatos curiosos que tive a oportunidade de vivenciar esses dias.
1°) Fiz a minha tão aguardada mudança. Aliás, fiz não, a vi ser feita, e ainda pela metade. Minhas humildes posses foram... mas ainda nao chegaram. Dessa experiência tirei uma lição. Jamais, jamais VEJA sua mudança ser feita. Ser carregada. Empacote tudo com o capricho devido às SUAS coisas, que você tanto gosta e tanto se esforçou para ter, e SAIA DE CASA. Deixe, no máximo, um bilhete pros sujeitos da transportadora. "Por favor, tenham cuidado". No máximo. Nao tente ser autoritário ou acreditar que, por estar pagando, eles devem a você, e a às suas coisas, mais respeito do que mostram a um latão de lixo. Ser "chato" com eles nesse momento o coloca numa situação tão delicada quanto reclamar do seu prato ao garçom no restaurante. Vai voltar cuspido...
Resumindo, empacote suas coisas a prova de hecatombe e reze para que nada aconteça. Infelizmente eu aprendi na marra e fiquei pra ver o "carregamento". Um caos. As caixas escrito "frágil" são tratadas com o mesmo desdém das que nao tem tal rótulo. As mais leves, que você havia, zelosamente, colocado em cima das mais pesadas, passam, em segundos, a aguentar todo o peso daquelas que precisam de dois matutos pra tirar do chão. Enfim, um caos.
A coroação: tudo foi carregado num caminhão de caçamba aberta. Pro meu desespero, minutos após partir lá de casa começou a chover...
Sendo assim, lição pro resto da vida. Contrate, empacote com muito zelo, saia de casa e nao veja nada. Reze, apenas.
PS.: (Ainda estou rezando. Quando chegar aqui em casa as 13 caixas - que número, ainda por cima - eu vos comunico). Amém.
2º) Estávamos ontem, numa mesa de bar, e o debate chegou, a certo ponto da noite, no "Axioma de Manson". Pra quem nao o conhece trata-se de uma teoria - que juro que ajudei a desenvolver, sendo o tal Manson apenas uma figura alegórica pra dar peso e credibilidade ao teorema - que prega:
"O grau de desenvolvimento de um país é inversamente proporcional à disponibilidade do sexo feminino ao acasalamento descompromissado".
Trocando em miúdos é o seguinte: Quanto mais difícil levar uma mulher pra cama, mais desenvolvido é o país.
Este teorema ainda pode levar em consideração a qualidade da mulher. Vamos usar o artifício da exemplificação para facilitar. Uma londrina gordinha, sem jeito, sardenta, com cabelo no sovaco, branquela e sem sal sai mais caro prum londrino levar pra cama do que uma carioca sarada, lasciva, corpo do pecado, morena de praia, marquinha de biquíni, cabelos de chapinha devidamente alisados e alourados, que formam a visão do paraíso pra muitos representa em gastos para um cidadão do Rio de Janeiro traçar.
Sendo, assim, é fácil perceber por que os ingleses são tão mais avançados sócio-economicamente do que os brasileiros. Um inglês, para conseguir um exemplar equivalente a tal carioca acima, em sua terra natal, vai precisar de uma Ferrari, uma coleção de ternos Armani, um belíssimo apartamento com vista pro Tamisa, além de uma série de visitas a restaurantes caríssimos. Isso move a economia do país pra frente.
Já no Brasil, como relatado ontem, na mesma mesa de bar, basta o seguinte diálogo (verídico):
"Po gata, seu escórnio é show (sic)". Em questão de minutos o casal estava aos amassos.
3º) Passei por dias de pouca fé. Duvidando de minha decisão. Acredito ser normal.
Durante esta fase acometeram-me algumas dúvidas. Como meu aniversário se aproxima, tais dúvidas centram-se ao redor desta data.
Por que, raios, fui nascer num dia 24? Seria uma provocação? Pra que um dia que leva a tantas brincadeiras jocosas, eu me pergunto...
Me questiono também em relação ao maldito signo de Câncer, que a data de 24/06 me proporciona. Com tantos nomes de signos agradáveis, como Libra, Aquários, Sagitário, Touro, etc, por que foi me caber justo Câncer? Logo este, cujo nome remete a tão sofrida doença, eu me pergunto...
Por fim, o nome Frederico, que começa com F, sempre me deu o privilégio de estar posicionado na chamada do colégio por volta do fatídico número 24... Mais provações para um jovem adolescente. Passei o primeiro e o segundo graus inteiros ouvindo gozações. 11 anos suportando isso...
Deve ter feito de mim um homem mais forte e seguro. Espero...
4º) Pra relaxar, ontem li um anúncio no jornal "O Globo". Termas Âncora do Recreio convida para a "Noite do Peão Boiadeiro". "Venha pular a cerca conosco".
Impagável...
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Tempestade!
"Hey Captain, there's a storm coming up ahead..."
Nao sei de que filme saiu esta fala. Nem mesmo sei se é de algum filme ou fruto da minha mente (cinematográfica).
Mas, o fato é que tempestade é a melhor palavra pra definir o atual momento.
Primeiramente por que há 7 dias ininterruptos que chove em Porto Alegre e arredores. Há uma semana atrás, o tempo tava tão úmido que fui parar no Hospital com bronquite ou coisa do genero. A cor do catarro ficara cada hora mais escura e bizarra e eu seguia me tratando com própoliszinho... Nao fosse minha mulher (e as ordens da sogra) eu nao iria para o hospital. E, consequentemente, nao teria me curado. Foi nebolizaçao e anti-biótico de cara... Mas passou. Acho.
Outro motivo para a surpreendente adequaçao da palavra tempestade é o passo como as coisas estão andando. Tava tudo num rolo, numa tremenda estagnaçao... como as nuvens que se acumulam antes da tempestade. Devagarinho o céu vai escurecendo, as nuvens se acumulam (por isso o nome de cumulus?), a claridade vai dando lugar a escuridão, um vento sorrateiro sopra levando papeis e sujeira , de repente CABRUUUUM!!! E a água desce impiedosa. Foi (está sendo) assim. Ninguem comprava nada das minhas tralhas, ninguém dava ofertas decentes, as respostas eram lentas e demoradas, nao tinha perspectiva de quando conseguiria me livrar dos meus parcos bens e me mandar... De repente, um comprou daqui, a sogra levou dali, um amigo pegou acolá e VUPT! Apartamento vazio, ou quase. Tá fazendo eco aqui dentro. Nao tenho mais TV pra ver, logo, me sobra tempo (e forçada inspiraçao) pra todas as exploraçoes internéticas. Nao sei, efetivamente, o motivo de escrever tao pouco neste Blog. Talvez por te-lo criado com a intençao de relatar minha aventuras no exterior, e ainda estou por aqui. Nao só no Brasil, mas ainda em Porto Alegre...
Bem, meus planos nao estavam errados. Um mes seria necessário pra colocar tudo em ordem e me arrancar. 18/05 eu saí da tal empresa (advertência da Bibiana! Eu havia, realmente, colocado o nome da dita cuja). 18/06 é meu prazo pra voltar pro Rio. Hoje é dia 14... the deadline is comin'.
Acabo de receber caixas de papelão, fita e plástico bolha (muito plástico bolha. Nao, calma, calma, muuuuuuuuuito plástico bolha). Hahahaha! Uhuuul! Let the madness begin!!! Vou começar a desconstruir o apartamento e empacotá-lo em plástico bolha e papelão. And that feels good!!!
That's the Storm!! E agora, tudo vai numa enxurrada só! Sabado tio Marcos (tio da Caren) vem pegar as coisas que a sogra arrematou, amanha -sexta - devo me livrar do sofá-cama e da geladeira e o armário vai quando a empresa de transporte vier pegar as tralhas empacotadas. Acredito que amanha também. Logo, Sabado, a essa hora (18:15h) o ap só terá eu, esse lap top e uma mala.
Let's do it! And let it rain!!!!!! Cabrum!!! CABRUM!!!!
Nao sei de que filme saiu esta fala. Nem mesmo sei se é de algum filme ou fruto da minha mente (cinematográfica).
Mas, o fato é que tempestade é a melhor palavra pra definir o atual momento.
Primeiramente por que há 7 dias ininterruptos que chove em Porto Alegre e arredores. Há uma semana atrás, o tempo tava tão úmido que fui parar no Hospital com bronquite ou coisa do genero. A cor do catarro ficara cada hora mais escura e bizarra e eu seguia me tratando com própoliszinho... Nao fosse minha mulher (e as ordens da sogra) eu nao iria para o hospital. E, consequentemente, nao teria me curado. Foi nebolizaçao e anti-biótico de cara... Mas passou. Acho.
Outro motivo para a surpreendente adequaçao da palavra tempestade é o passo como as coisas estão andando. Tava tudo num rolo, numa tremenda estagnaçao... como as nuvens que se acumulam antes da tempestade. Devagarinho o céu vai escurecendo, as nuvens se acumulam (por isso o nome de cumulus?), a claridade vai dando lugar a escuridão, um vento sorrateiro sopra levando papeis e sujeira , de repente CABRUUUUM!!! E a água desce impiedosa. Foi (está sendo) assim. Ninguem comprava nada das minhas tralhas, ninguém dava ofertas decentes, as respostas eram lentas e demoradas, nao tinha perspectiva de quando conseguiria me livrar dos meus parcos bens e me mandar... De repente, um comprou daqui, a sogra levou dali, um amigo pegou acolá e VUPT! Apartamento vazio, ou quase. Tá fazendo eco aqui dentro. Nao tenho mais TV pra ver, logo, me sobra tempo (e forçada inspiraçao) pra todas as exploraçoes internéticas. Nao sei, efetivamente, o motivo de escrever tao pouco neste Blog. Talvez por te-lo criado com a intençao de relatar minha aventuras no exterior, e ainda estou por aqui. Nao só no Brasil, mas ainda em Porto Alegre...
Bem, meus planos nao estavam errados. Um mes seria necessário pra colocar tudo em ordem e me arrancar. 18/05 eu saí da tal empresa (advertência da Bibiana! Eu havia, realmente, colocado o nome da dita cuja). 18/06 é meu prazo pra voltar pro Rio. Hoje é dia 14... the deadline is comin'.
Acabo de receber caixas de papelão, fita e plástico bolha (muito plástico bolha. Nao, calma, calma, muuuuuuuuuito plástico bolha). Hahahaha! Uhuuul! Let the madness begin!!! Vou começar a desconstruir o apartamento e empacotá-lo em plástico bolha e papelão. And that feels good!!!
That's the Storm!! E agora, tudo vai numa enxurrada só! Sabado tio Marcos (tio da Caren) vem pegar as coisas que a sogra arrematou, amanha -sexta - devo me livrar do sofá-cama e da geladeira e o armário vai quando a empresa de transporte vier pegar as tralhas empacotadas. Acredito que amanha também. Logo, Sabado, a essa hora (18:15h) o ap só terá eu, esse lap top e uma mala.
Let's do it! And let it rain!!!!!! Cabrum!!! CABRUM!!!!
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